segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Opções de voo para Moscou

VIA PARIS:
SãoPaulo/Paris/Moscou/Paris/São Paulo (TAM e Air France)

Tarifa: US$ 924,00* (sem taxas)

VIA DUBAI:
São Paulo/Dubai/Moscou/ Dubai/São Paulo (TAM e Emirates) Tarifa: US$1.739,00 (sem taxas)

VIA ROMA:
SãoPaulo/Roma/Moscou/Roma/São Paulo (TAM e Alitalia)
Tarifa: US$ 991,00 (sem taxas)

Riqueza nos Metrôs

As estações de metrô são uma atração à parte em Moscou. A cidade tem 292 quilômetros de linhas de metrô (São Paulo tem apenas 61,3 quilômetros). A primeira estação, a Komsomolskaya, foi inaugurada em 1935 por Josef Stálin e servia não apenas para atender à demanda por transporte de massa, mas também de propaganda do regime.

As estações exibem mosaicos, afrescos, estátuas e detalhes arquitetônicos de vários períodos e estilos, como classicismo, romantismo, art nouveau e art déco. A temática dessas obras foi extraída principalmente do regime comunista, como pode ser constatado em detalhes como a foice e o martelo e em imagens de camponeses, trabalhadores urbanos e dos heróis da revolução soviética.

As escadas rolantes das estações de metrô também são um destaque pela extensão. Em alguns locais leva-se até três minutos em seu trajeto. Os trens circulam em uma profundidade maior do que a habitual em função do tipo de terreno, que dificultou as escavações na década de 30, quando o metrô começou a ser construído, e porque já na década de 50 o governo decidiu transformar as estações em abrigos antibombas durante uma eventual guerra nuclear.

Há muitas opções de parques na cidade, casos do Parque da Vitória, o Ismailovsky, o popular Gorky e o VDNH, um parque da época da União Soviética construído para ser um local de lazer dos trabalhadores. O VDNH fica ao lado de uma gigantesca escultura de bronze que representa a decolagem de um foguete. Embaixo da escultura encontra-se o Museu Memorial dos Cosmonautas, que guarda relíquias como uma réplica do satélite Sputnik.

Moscou - Saiba tudo sobre a capital soviética

Apesar de não ser uma cidade receptiva ao turista, Moscou tem belos pontos turísticos, como parques, museus igrejas e teatros

Em Moscou encontra-se Karl Marx, Lenin, entre outros líderes do comunismo, por toda parte. Marx está em frente ao Teatro Bolshoi ou em pinturas que ilustram algumas das mais belas estações de metrô da cidade. Lenin está por toda parte, a começar pela Praça Vermelha, onde está o mausoléu que abriga seu corpo. Deparar-se com estátuas desses líderes e até mesmo a de Maiakóvski, o poeta contemporâneo da revolução de 1917 que mais se impregnou do ideário socialista – e se matou com um tiro aos 37 anos de idade, em 1930 –, é encontrar-se com esse ideário, que alimentou sonhos de uma sociedade igualitária em várias gerações pós- revolução russa.

O corpo mumificado de Lenin (1870–1924) exposto ao público provoca um estranho sentimento. Ele é ao mesmo tempo a imagem de um tempo que passou e de um tempo que resiste. Reforça uma Rússia de passado comunista em uma Rússia que rompeu, ou pelo menos tentou, com a ideologia expressa por seu morto ilustre.

Moscou retrata não só a época do czarismo como também a história de uma ideologia, o comunismo, da extinta União Soviética. Uma cidade que tem muita história para contar, tanto a história contemporânea quanto a de seu passado czarista, mas que tem extrema dificuldade para receber turistas, em especial os estrangeiros.

Os problemas para o turista começam no aeroporto. Os estrangeiros podem esperar até três horas em pé, apertados entre malas e pessoas irritadas, para serem atendidos nos pequenos e pouquíssimos guichês. Essa passagem pela imigração faz o turista se sentir humilhado e entrar desanimado em Moscou.

A língua é outro empecilho. Quase ninguém fala inglês em um país cuja língua tem origem no eslavo e com alfabeto cirílico, ou seja, incompreensível para quem fala uma língua latina. Para completar, o povo russo é mal-humorado. É cara feia por todo lado: do guarda da imigração do aeroporto aos vigias dos monumentos.

Belezas
Tantas ressalvas podem parecer que não vale a pena visitar Moscou. Mas não é isso: Moscou é uma cidade belíssima com muitos pontos turísticos, como parques, estações de metrô que lembram mais um museu ou o lobby de um teatro do que uma sala de embarque e desembarque de passageiros, belíssimas igrejas ortodoxas, e teatros, entre eles o Bolshoi.

A Praça Vermelha oferece várias opções para o turista. O elegante centro de compras GUM, ironicamente, localiza-se em frente ao Mausoléu de Lenin. Na mesma praça está um dos símbolos mais conhecidos da Rússia, a Catedral de São Basílio, em frente à Torre Salvador, uma das principais das 20 torres da muralha que cerca o Kremlin.

Construída por Ivan, O Terrível, no século 16, a catedral tem suas cúpulas coloridas em formato de bulbo. Segundo a lenda, o czar mandou arrancar os olhos do arquiteto que a desenhou para que ele não fizesse mais
nada parecido.

Já na visita à Praça Vermelha é possível encontrar as “matrioshkas”, a tradicional boneca russa constituída por uma série de bonecas, feitas principalmente de madeira, que são colocadas umas dentro das outras, da maior até a menor. Na forma cilíndrica da “matrioshka” são pintadas quase sempre figuras femininas. Deve ser reservado um dia à visita ao interior do Kremlin, que significa fortaleza em russo, e também está localizado na Praça Vermelha, no centro da cidade. O Kremlin é a sede do governo russo e seu interior tem várias igrejas e palácios, como as Catedrais da Anunciação, esta que foi privativa dos czares, e da Assunção e o Palácio das Armas.